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Algarve continua a brilhar no Imobiliário de Resorts com preços acima dos 3 milhões de euros

Apesar do arrefecimento do mercado português de resorts turísticos de luxo ao longo de 2010 e 1º Semestre de 2011, os preços de imobiliário mantiveram-se consolidados, superando a barreira dos 3.000.000 de euros no Triângulo Dourado, formado por Vale do Lobo, Quinta do Lago e Almancil. Esta é a zona de resorts mais cara de Portugal, com as moradias unifamiliares de tipologia V5 a atingirem um preço médio de 3.800.000 de euros em 2010, revela o estudo “Portugal: The Luxury Tourist Resort Property Market 2011″, apresentado em secção de imprensa pela Prime Yield e pela Fine & Country no passado dia 17 de Novembro de 2011.

O estudo analisa o mercado de imobiliário residencial de luxo integrado em resorts em Portugal ao longo de 2010 e 1º Semestre de 2011, considerando quatro gamas de produtos, nomeadamente: apartamentos, moradias em banda, moradias unifamiliares e lotes de terreno. Nesta nova edição do estudo, que é pela primeira vez desenvolvido pela parceria Prime Yield/Fine & Country, são integradas como novas zonas de análise a região Norte e o Alentejo, além das já anteriormente analisadas e que incluem a Costa de Prata, Riviera Cascais/Estoril, Costa Azul e Algarve, este último segmentado em quatro subzonas: Triângulo Dourado (Quinta do Lago, Vale do Lobo e Almancil), Vilamoura, Barlavento e Sotavento.

De acordo com o documento divulgado, não obstante, o mercado de resorts turísticos de luxo apresentou, em 2010 e 1º Semestre de 2011, e à semelhança do geral do mercado imobiliário, uma tendência generalizada de contração, influenciado pelas condições económicas e financeiras adversas; e pelas crescentes restrições de acesso ao crédito, quer a nível nacional quer internacional. O mercado sente, agora, um dinamismo bastante reduzido, e longe de voltar aos níveis de crescimento registados entre 2004 e 2008, tendo observado, em 2010, decréscimos quer no número de transações concluídas quer nos valores médios das vendas, com quedas entre os 10 e os 15%.

O estudo conclui ainda que devido à conjuntura, diversos projetos de resorts em carteira acabaram por ser reavaliados e as decisões de avançar com a promoção congeladas, com os promotores a apresentarem uma postura mais cautelosa e a reformularem os seus investimentos de forma a adequarem os produtos à nova realidade económica e a um consumidor mais cauteloso e constrangido em termos de recursos financeiros. A oferta de alternativas de investimento como os modelos de retorno assente em exploração turística, incluindo aqueles em que o proprietário do imóvel pode ter assegurado um retorno do seu imóvel entre 4 e 6%, são já uma tendência neste mercado, assumindo-se como um importante fator de decisão para a compra de produtos imobiliários em resort na conjuntura atual.

Dadas as atuais realidades política e económica, o mercado imobiliário de resorts de luxo devem considerar diversos fatores no seu desenvolvimento futuro. Desde logo, a existência de um consumidor mais cauteloso, mas também a revisão de estudos de viabilidade nas áreas económica e financeira, de forma a assumir novas margens de lucro; além de investimentos em novos nichos de mercado. Os promotores deverão ainda apresentar novas alternativas de investimento, como o sistema de fractionals, que permite um modelo mais flexível e apelativo para o consumidor e a adequação às novas realidades de mercado”, explica José Velez.

Fonte: Prime Yield

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